Os alunos das turmas 9ºA.M, 9ºB.M e 9ºA.F, realizaram, no âmbito do DAC e na disciplina de Educação Visual, cartazes alusivos à comemoração dos 50 anos do 25 de abril. O trabalho teve como base os conteúdos da disciplina, nomeadamente o design de comunicação – o cartaz e a utilização de técnicas mistas.
Efemérides
Nos dias 24 e 26 de abril, a turma P1MM organizou uma apresentação multimédia evocativa dos sons de Abril. As diferentes turmas da escola que assistiram ao evento puderam conhecer músicas e imagens alusivas à revolução.
No âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de abril, a escola foi convidada pelo Conselho Nacional de Educação a desenvolver um projeto, nos anos letivos de 2022-2023 e 2023-2024.
A equipa que iria desenvolver a sua concretização, escolheu, como temática “O papel da cidade do Porto na oposição ao Estado Novo”. A oposição ao Estado Novo poderia ser vista de várias perspetivas, como a oposição estudantil, política ou no quotidiano. Decidiu-se valorizar a questão política. Finalmente, dada a importância que hoje a imagem tem nos jovens e a existência na escola de cursos de ensino profissional relacionado com a informática, optou-se, logo no início, por um produto final em suporte multimédia.
A tarefa seguinte era encontrar pessoas com mais de 65 anos e que estivessem dispostas a gravar o seu testemunho sobre a temática em questão. Essa foi a tarefa mais difícil. Começou-se por elaborar um inquérito que foi entregue a todos os alunos das turmas de 9ºano e de 10ºano de História B. Como só uma pessoa se mostrou disponível, optou-se por contactar os partidos políticos da cidade no sentido de estes identificarem pessoas interessadas em participar no projeto e, por outro lado, fornecer uma análise documental fidedigna e robusta que pudesse suportar a elaboração do produto final. Simultaneamente, à medida que o processo de seleção de pessoas era realizado, os alunos de 10º ano de História B elaboraram um guião de entrevista sobre a temática para aplicar aos futuros entrevistados Neste contexto, os testemunhos das entrevistas orais que permitiram transformar em informação e conhecimento acerca dessas temáticas foram os testemunhos dos Dr.º Gustavo Pimenta e Alberto Martins, políticos ligados ao Partido Socialista; Dr.º Amândio de Azevedo, político ligado ao Partido Social Democrata; Dr.º Jorge Sarabando, político ligado ao Partido Comunista Português e o Dr.º José Martins, um advogado do Porto.
Estes testemunhos demonstram a importância da cidade do Porto na oposição ao Estado Novo quer ao nível do apoio à candidatura de Humberto Delgado nas eleições presidenciais de 1958, mas principalmente a oposição por parte do bispo do Porto, D. António Ferreira Gomes. A ação do bispo do Porto contribuiu para um movimento de católicos na cidade de oposição ao regime e que conduziu ao aparecimento da Ala liberal na cidade do Porto, com Francisco Sá Carneiro desempenhando um papel preponderante que irá conduzir ao aparecimento, após o 25 de abril, do Partido Social Democrata. Nos testemunhos gravados, também é possível compreender o que aconteceu na cidade no dia 25 e 26 de abril de 1974, isto é, as manifestações de apoio na Avenida dos Aliados e a reação da polícia a essa manifestação. O Dr.º Jorge Sarabando referiu-se a greves e manifestações de estudantes do ensino secundário e de trabalhadores fabris no Porto no ano de 1975. Finalmente, todos os testemunhos valorizam o crescimento económico e a melhoria de condições de vida dos portugueses nestes últimos 50 anos, principalmente após a adesão à Comunidade Económica Europeia.
Este trabalho deu um enorme contributo para a descoberta de abril, por parte dos jovens, porque os testemunhos de indivíduos que presenciaram acontecimentos possibilita a valorização da história oral. O envolvimento dos alunos no projeto ajudou-os a conferir mais significado às suas aprendizagens históricas uma vez que a proximidade aos agentes da História entrevistados por eles lhes permitiu que esses conteúdos históricos se tornassem verdadeiramente relevantes para a sua vida pessoal e social. A história oral possibilita o contacto com as emoções dos indivíduos e isso é algo que ajuda à própria humanização da História para o aluno.
Em suma, um projeto que pode ser um marco na democracia portuguesa.
No decorrer da semana do Fontes, a educação especial da EBS Fontes Pereira de Melo expôs os trabalhos realizados pelos alunos, com medidas de suporte à aprendizagem. Os referidos trabalhos tiveram a colaboração de outros alunos que integraram as turmas do 6ºD.F, 7ºA:F e 8º D.F, assim como, a participação do professor de educação visual, Francisco Silva.
Para celebrar os 50 anos da Revolução dos Cravos, alguns alunos aceitaram o desafio de escreverem poemas, inspirados no tema da Liberdade.
Para fazer jus à palavra que serviu de tema a esta atividade, criaram versos livres, sem seguir regras de métrica ou estrófica. Focaram a sua criatividade no tema “Liberdade” e descobriram que afinal também saber ser poetas.
Fica aqui uma amostra dos trabalhos que estiveram expostos na biblioteca da escola durante a semana do Fontes.
A Liberdade Chegou…
No dia 25 de abril
Conseguimos a liberdade
Impossível de esquecer
Este dia de felicidade
Representado pelos cravos
Os militares valentes
Derrotaram o regime
E deram liberdade à gente
Na rádio a tocar
A música da revolução
O sinal para avançar
O povo com o cravo na mão
Francisco Morais (8º B.F)
Esperança
No 25 de Abril
Surge a esperança.
O povo em liberdade
Ergue a sua voz.
Ouve-se música na rádio
Para avançar com a Revolução,
Para trazer liberdade ao povo,
E acabar com a opressão.
As flores da Revolução desabrocham,
E renasce a democracia.
Nas ruas ecoam cânticos
Coragem, determinação e mudança,
O povo reclama justiça,
Unido numa aliança.
Guilherme e Lisandro (8ºE.F)
Cravos
Flor da Revolução
Símbolo da Liberdade,
Que representa a paz
Da nossa sociedade.
Encarnado é a sua cor.
Símbolo de um grande Amor,
Por uma pátria conquistado,
Por uma canção entoada.
Dificuldades ultrapassadas,
Felicidade encontrada,
Vidas melhoradas,
Guerra acabada.
A união do povo,
E as Forças Armadas
Acabaram com a censura
De cravos armados.
Francisca Ribeiro e Leonor Pereira (7º C.F)
A Liberdade
Faz hoje 50 anos,
Que deixámos a opressão Soldados com cravos nas armas,
A lutar pela revolução.
25 de abril,
Ficou marcado na história, Como o dia de liberdade
Em que o povo cantou vitória.
Soltaram-se as pombas. A liberdade sorriu.
Na rádio tocou uma música, Que todo Portugal sentiu.
Inês Oliveira e Íris Marques –(P1DP)
L de Livre, I de Ideal, B de Beleza, E de Encontro, R de Realidade, D de Dádiva, A de Asa de andorinha, D de Desafio e E de Encalço.
No encalço de um sonho, há 50 anos, Portugal viu o fim de uma ditadura que atravessou gerações. O que não passava de um ideal transformou-se em realidade e deu lugar a um novo período na História: uma dádiva de democracia, um desafio de transformação, a possibilidade de uma sociedade livre, o encontro entre a beleza e o sonho, asa de andorinha prestes a voar…
Enquanto representante de uma geração já nascida depois desse período, o 25 de abril soa a algo mítico, um conto de fadas, efabulação de escritor ou às belas histórias da História que o meu avô tantas vezes contava. Como entender algo não vivido, como compreender uma luta que não foi nossa, mas que de nós fez o que somos? É a memória de um passado, uma história coletiva, o imaginário de um povo sofrido. É a voz de meu avô, a voz de meus pais, que me ensinaram a não tomar nada como garantido, a ver o mundo com olhos de luta, de conquista e fé, a perceber que tudo está nas nossas mãos e que é de nossa responsabilidade garantir uma sociedade justa, igualitária e livre.
E é esta a mensagem essencial: justiça, igualdade e liberdade. É este o grito aparentemente esquecido numa sociedade em que o declinar de valores parece ser cada vez mais forte. É urgente reviver o 25 de abril, relembrar a democracia, renascer enquanto povo, enquanto nação europeia e do mundo e mostrar às novas gerações que o mito e a lenda, a efabulação e a História andam de mãos dadas e são a força motriz para a transformação e para o progresso. O passado é o futuro e o presente o caminho para a mudança.
25 de abril, sempre!
No último dia 1 de fevereiro, quinta-feira, a equipa da BE dinamizou uma ação de leitura em voz alta.
Esta ação consistiu na leitura em voz alta por parte de alunos e professores.
A efeméride foi comemorada de duas formas distintas:
1.º - Leitura, por parte de elementos da comunidade, de textos, crónicas, poemas, trava línguas, etc. escolhidos pelos intervenientes e filmados para serem ouvidos pela comunidade, pois serão publicados nas redes sociais da Escola.
2.º - Leitura de uma crónica do nosso António Lobo Antunes feita, também, por vários elementos da comunidade, em diferentes lugares da escola, e depois montada pelos alunos de multimédia de forma que o produto final seja a leitura da crónica a várias vozes.
No dia 12 de novembro de 2023, celebrou-se o Dia Internacional do Trava-línguas. Os alunos das turmas 5A.F e 5B.F destravaram a língua e o resultado foi este:
Também querem experimentar?
No âmbito da Comemoração do 34º Aniversário da Convenção sobre os Direitos da Criança, a 20 de novembro de 2023, a CPCJ-Porto Central propôs assinalar a data com iniciativas que consistem na criação de um estendal sobre os Direitos da Criança.
Cada um de nós imprimiu uma peça de roupa, cada uma representando um direito das crianças. De seguida montamos o estendal, conforme proposto, o qual foi exposto no átrio da escola, de forma a dar a conhecer a quem lá passava todos os direitos das crianças.
Nós, como turma, gostamos de realizar esta atividade, porque nos fez refletir que nem todas as crianças no mundo têm estes direitos.
Assinalando o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, no âmbito do Centro de Apoio à Aprendizagem (CAA), da EBS Fontes Pereira de Melo, foram explorados, no decorrer de uma aula da disciplina de Português, da turma do 7º A.F, com a colaboração da professora Conceição Ribeiro, três livros que abordaram algumas das problemáticas de deficiência, como o Espectro de Autismo, Paralisia Cerebral e Trissomia 21. Foi, ainda, exposto em vários espaços da escola, um cartaz que assinalou esse dia.
Os alunos demostraram interesse e curiosidade pelas questões da inclusão de colegas com estas e outras problemáticas de deficiência, no espaço escolar. Como trabalhos de reflexão sobre o tema abordado foram realizados alguns trabalhos, como resumos das histórias lidas e desenhos que ilustravam alguns dos personagens. Aqui fica um dos desenhos que ilustraram as histórias realizado por um dos alunos.