Quantas vezes, na passagem dos dias, olhamos e não vemos. Através das palavras podemos ver e dizer as ideias. Neste sentido, queremos que a ‘Voz do Fontes’ seja um novo olhar sobre a realidade e uma outra visão sobre o sentido das coisas.
Mais do que habitar a Escola, no cumprimento daquilo que se espera, importa pensar a essência das aprendizagens e desenvolver o seu fundamento: saber olhar para ver, saber ouvir para dizer, saber estar para sentir. Que haja um ponto de encontro em cada um de nós e que as palavras de Agostinho da Silva nos acompanhem: ‘que a escola não seja uma máquina de fabricar adultos mas um viveiro de conservar crianças.’
Neste horizonte, através da escrita podemos encontrar o sentido, a direção, o caminho. Lembrando Caeiro, em sintonia com a minha vontade, posso afirmar que para além do meu olhar sobre a realidade quero ver o sentido das coisas porque (...) ‘sou do tamanho do que vejo.’